Técnico verificador: acolhimento e escuta para o enfrentamento da exclusão escolar

Conheça o curso EAD gratuito que ensina profissionais da Busca Ativa Escolar como construir um  olhar sensível  e um diálogo empático com as famílias nas quais há casos de exclusão escolar

Dentre todas as funções previstas pela metodologia Busca Ativa Escolar, desenvolvida pela Undime e o UNICEF, existe uma que prevê contato direto com a família: a função de Técnico(a) verificador(a). É uma função que exige qualificação, capacidade de acolhimento e, principalmente, oferecer escuta ativa. Para tanto, UNDIME, UNICEF e demais parceiros estratégicos prepararam o curso EAD Técnico(a) Verificador(a), em duas versões: uma para os(as) profissionais dos estados e outra para as equipes dos municípios. 

Organizado a partir de módulos temáticos e disponibilizado de forma gratuita e virtual no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), do UNICEF, o curso contribui diretamente com a desconstrução de estereótipos, buscando aproximar famílias,  escolas e demais serviços públicos a partir de uma relação pautada pela empatia, diálogo e respeito.

O curso propõe reflexões importantes a partir de diferentes estratégias e questões mobilizadoras, como por exemplo: Será que as famílias em vulnerabilidades socioeconômicas são mesmo omissas com relação à vida escolar dos filhos? Isto é mito ou verdade? Questionamentos como estes são propostos de forma leve, dinâmica, a partir de depoimentos, entrevistas, vídeos, textos, imagens, questionários. 

Inscreva-se agora no curso:

Técnico(a) Verificador(a) Municipal; e

Técnico(a) Verificador(a) Estadual.

Olhar mais sensível

Em síntese, além de possibilitar que o(a) profissional compreenda todos os aspectos e propostas da Busca Ativa Escolar, o curso estimula a construção de um olhar sensível que apoia para que o(a)profissional adquira as competências necessárias para lidar com os diversos contextos e características das famílias e dos territórios.

Também é importante destacar que existe um discurso de culpabilização das famílias quando o assunto se refere à escola, contribuindo negativamente para a premissa de que escola e família são atores complementares. Uma escola capaz de se relacionar com as famílias é “uma escola capaz de se descentrar e ler a realidade do outro”, afirma Thereza Marcílio, presidente da Avante - Educação e Mobilização Social em uma das aulas do curso.

Para que a mudança aconteça, faz-se necessário que as equipes se debrucem cada vez mais sobre o tema a fim de compreender sua complexidade e, assim, fazer a diferença.

Assista o um trechinho do curso com a fala da Thereza Marcílio: